Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

O ex-atacante Mateus Gonçalves, que teve passagem marcante pelo Vitória, foi preso na última semana, no dia 10 de junho, durante uma operação policial contra o tráfico de drogas na cidade de Juti, Mato Grosso do Sul. A ação, realizada pela Polícia Militar na rodovia MS-156, próximo a Caarapó, resultou na apreensão de 187 kg de maconha e na prisão de Gonçalves e outras três pessoas, que agora respondem por tráfico de drogas e associação criminosa.

Durante a fiscalização, os policiais avistaram dois veículos — um Hyundai HB20 e um Volkswagen Taos — trafegando em alta velocidade. Os motoristas desrespeitaram a ordem de parada e furaram o bloqueio policial, mas foram interceptados em um posto de combustíveis. No HB20, onde estava Mateus Gonçalves, foi encontrado um rádio comunicador. Já no Taos, a polícia localizou 202 tabletes de maconha, totalizando 187 kg, além de outro rádio sintonizado na mesma frequência do veículo de Gonçalves.

O advogado do jogador solicitou liberdade provisória, argumentando que Mateus é responsável pelo sustento de um filho menor, possui emprego formal e residência fixa. Atualmente, o ex-atacante está detido no Estabelecimento Penal Masculino de Regime Fechado de Caarapó, aguardando decisão judicial.

Carreira de Mateus Gonçalves

Mateus Gonçalves integrou o elenco do Vitória nas conquistas do Campeonato Brasileiro da Série B em 2023 e do Campeonato Baiano em 2024, destacando-se ao marcar dois gols na final do estadual. Ao longo de sua passagem pelo Leão, disputou 40 partidas, com 3 gols e 5 assistências. Contudo, foi afastado pelo técnico Thiago Carpini e, após desabafar nas redes sociais, rescindiu seu contrato com o clube.

Após deixar o Vitória, Gonçalves assinou com o Goiás, onde atuou em apenas 10 jogos, marcando um gol e dando uma assistência, mas foi dispensado por problemas extracampo. Em 2025, o jogador defendeu o Athletic-MG, participando de 11 partidas, com um gol e uma assistência, antes de sua prisão.

A detenção do atleta chocou o meio esportivo, e o caso segue sob investigação, com desdobramentos aguardados pela Justiça.