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Em partida válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Bahia foi derrotado pelo Vasco por 3 a 1, em São Januário, na noite desta quarta-feira, desperdiçando a chance de se aproximar do G-4. Sanabria marcou o gol do Tricolor, mas Coutinho, Puma Rodríguez e um gol contra de Juba asseguraram a vitória vascaína.

Na coletiva pós-jogo, o técnico Rogério Ceni expressou indignação com a arbitragem, especialmente com a expulsão de Jean Lucas aos 36 minutos do primeiro tempo, após revisão do VAR. O lance foi determinante para o desfecho da partida.

"Fica difícil entender os critérios adotados. No lance do Jean, não vejo uma cotovelada, apenas um movimento natural do corpo. E o lance do Juba, com o volante do Vasco acertando o rosto dele com a mão? Ou o lance do David, antes do escanteio, onde o Gilberto leva uma pancada no ombro? Se fosse no rosto, seria expulsão. A pressão no árbitro é clara, e os critérios são inconsistentes. Por que o VAR chama em lances nossos, mas ignora os do adversário? - questionou Ceni".

O treinador foi enfático ao criticar o uso do VAR, sugerindo favorecimento ao Vasco:

• Jogar mais de uma hora com um jogador a menos, com o VAR nitidamente beneficiando o time da casa, é complicado. Nossas infrações são revisadas, as deles, não.

Sobre os gols sofridos, Ceni destacou a força do Vasco nas jogadas aéreas, motivo pelo qual escalou Rezende como titular. Contudo, a expulsão de Jean Lucas desorganizou a defesa.

Escolhemos o Rezende por conta dos últimos cinco gols do Vasco, que vieram de bola parada. Após a expulsão, nossa marcação foi comprometida. No gol de empate, Coutinho aproveitou o espaço entre Rezende e Gilberto. Com um a menos, ficou difícil manter o bloqueio - explicou.

O Bahia agora busca a recuperação no próximo desafio, enfrentando o Palmeiras neste domingo, às 16h, na Arena Fonte Nova.