Foto: Victor Ferreira / EC Vitória Apresentado como novo técnico do Vitória na tarde desta quinta-feira, Jair Ventura se tornou o quarto treinador a comandar o time em 2025. Com a missão de livrar o clube do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o comandante demonstrou confiança, mas fez questão de dividir a responsabilidade com os jogadores, rejeitando o rótulo de "salvador da pátria".
Tenho plena convicção de que posso ajudar, caso contrário, não estaria aqui. Acredito no projeto. Mas os verdadeiros protagonistas são os atletas. Sou apenas uma peça na engrenagem do Vitória. Estou motivado, gosto de desafios, e o rebaixamento é algo que marca negativamente a carreira de todos, especialmente dos jogadores - afirmou Ventura.
O Vitória, que luta contra a zona de rebaixamento desde o início da Série A, apostou em Jair Ventura pelo seu histórico de reviravoltas em clubes como Botafogo, Sport, Goiás e Juventude. O treinador destacou experiências passadas para reforçar sua crença na recuperação rubro-negra.
Já enfrentei situações mais complicadas. Em 2016, assumi o Botafogo na zona de rebaixamento, tido como candidato certo à queda, e conseguimos a classificação para a Libertadores, algo inédito para um time naquela situação no returno. No Juventude, com apenas 11 jogos, empatamos os dois primeiros e depois engatamos uma arrancada. Só aceito desafios quando acredito no potencial - relatou.
Apesar de ter treinado Goiás e Avaí na Série B em 2025, Ventura garantiu estar familiarizado com a elite do futebol brasileiro e com o elenco do Vitória. Questionado sobre os problemas do time, preferiu adotar um discurso cauteloso, evitando críticas aos trabalhos anteriores.
Assisto aos jogos da Série A constantemente e conheço bem o elenco e os adversários. Tenho sete experiências na primeira divisão e apenas duas na Série B em dez anos de carreira. Quanto aos pontos fracos, não vou expor falhas ou buscar culpados. Vamos trabalhar para melhorar o conjunto, aproveitando o que foi bem feito e ajustando o necessário - destacou.
