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A terça-feira (11) marcou um novo capítulo na política do Esporte Clube Vitória. Quatro grupos de oposição à atual gestão de Fábio Mota anunciaram a formação da Aliança Vitória SAF, que disputará as eleições do clube, previstas para dezembro de 2025. O ex-jogador e atual deputado estadual Marcone Amaral foi confirmado como candidato à presidência do Conselho Gestor, enquanto o nome para a vice-presidência ainda está em definição.

A união reúne os movimentos Frente Vitória Popular (FVP), Movimento Vitória SAF (MVSAF), Movimento Novo Vitória (MNV) e Movimento Vitória de Verdade (MVV). O grupo defende a implantação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Vitória de forma “responsável, que preserve o patrimônio e respeite a história do clube”, conforme nota divulgada oficialmente.

As lideranças destacaram que a coalizão representa “um gesto de maturidade política e amor ao clube”, com o propósito de construir uma administração séria e comprometida com a reconstrução do Vitória.

Pelo acordo firmado, a Frente Vitória Popular, principal força da oposição, ficará com 40% das vagas no Conselho Deliberativo, além da presidência do órgão, que será ocupada por Vagner Santana, e de três cadeiras na chapa para o Conselho Fiscal. O ex-candidato ao Conselho Gestor, José Guerra, abriu mão de concorrer à presidência para assumir a primeira posição na lista do Conselho Deliberativo.

A nota ainda ressalta que a FVP manterá sua independência, e que a união entre os quatro grupos ocorre exclusivamente para a disputa eleitoral de 2025. “Deixamos de lado as diferenças para construir uma união sólida e representativa. O Vitória precisa, neste momento, de união, seriedade e comprometimento com a reconstrução”, diz o comunicado.

Com o lançamento da Aliança Vitória SAF, o ambiente político rubro-negro ganha novos contornos e se intensifica a disputa que definirá os rumos do clube nos próximos anos.