Rogério Ceni critica postura do Bahia e explica Everton Ribeiro no banco
21/11/2025 | 16:36:45 Paulo Melo
Foto: Divulgação / EC Bahia

O Bahia viu chegar ao fim a sequência de cinco triunfos seguidos na Arena Fonte Nova ao ser derrotado por 3 a 2 pelo Fortaleza, na noite desta quinta-feira, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe teve dificuldades para segurar o ataque cearense, que marcou com Bareiro, Herrera e Deyverson. Willian José e Tiago diminuíram para o Tricolor.

A atuação do Bahia no primeiro tempo foi muito abaixo do esperado. A equipe iniciou a partida em ritmo fraco, não conseguiu reagir e desceu para o intervalo perdendo por 2 a 0. No retorno para a etapa final, o time melhorou, criou mais oportunidades e conseguiu descontar, mas não alcançou o empate. Na entrevista coletiva, Rogério Ceni foi direto ao avaliar os 45 minutos iniciais.

— Fizemos um primeiro tempo muito ruim, fomos passivos, marcamos apenas observando. Eles entraram na nossa defesa com muita facilidade. Por que tivemos que passar por um primeiro tempo ridículo desses para entrar no jogo só no segundo tempo? A postura da primeira etapa não condiz com o time que nós somos — afirmou o treinador.

Ceni também comentou a situação de Everton Ribeiro, que deu mais qualidade ao Bahia após entrar no segundo tempo. O técnico explicou que o meia ainda não está em condições de iniciar uma partida.

— Eu gostaria de contar com ele desde o início, conversei com ele, mas ele ainda não se sente confortável, especialmente no começo do jogo. Ele foi titular durante toda a temporada, mas passou por uma cirurgia, ficou muito tempo parado e não tem condição de jogar 45 minutos. Ele sente que ainda não consegue competir fisicamente no mesmo nível dos demais — explicou.

Com o revés, o Bahia caiu para a sétima posição, com 53 pontos, dois atrás do Botafogo, que fecha o G-5. No domingo, o Tricolor tenta se recuperar diante do Vasco, novamente em Salvador.

Ceni ainda comentou sobre a oscilação da equipe no aspecto mental.

— Eu até entendo que a temporada está chegando ao fim e há desgaste mental. Físico, não, porque tivemos dias para descansar. Empurramos o Fortaleza para o campo de defesa, evitamos transições e fisicamente estávamos bem. Mas, mentalmente, para quem busca uma vaga direta na Libertadores, precisamos de mais concentração. O primeiro tempo foi inexplicável no comportamento. Sem a bola, o jogo continua. É preciso atenção, é preciso competir. Hoje, nosso desempenho sem a bola foi um dos piores da temporada. Se você não corre sem a bola, vai sofrer — concluiu.

Compartilhe!
Destaques Destaques
Redes Sociais Redes Sociais
Publicidade Publicidade