O que já vinha se desenhando ao longo da Série B do Brasileiro agora está sacramentado: o Guarani caiu para a Série C do Brasileiro. A queda foi decretada com o empate por 0 a 0 no Brinco de Ouro com o Amazonas, nesta terça-feira, pela 36ª rodada.
Desde 2001, o Bugre caiu quatro vezes na Série A1 do Paulista (2001, 2006 2009 e 2013), uma vez no extinto Torneio Rio-São Paulo (2002), duas vezes na Série A do Brasileiro (2004 e 2010) e três vezes na Série B (2006, 2012 e 2024). Ao longo dos seus 113 anos de existência, teve também o rebaixamento no Brasileiro de 1989.
Durante o período em que disputou a Série B de maneira ininterrupta (desde 2017), o Guarani flertou com o acesso em duas ocasiões: terminou com 60 pontos, no sexto lugar, em 2021, e depois chegou aos 57 pontos em 2023.
Mas, como consequência dos problemas administrativos, trocas no departamento de futebol e na comissão técnica, além de contratações questionáveis, teve uma temporada de 2024 de luta contra o rebaixamento.
A equipe escapou da queda no Paulistão na última rodada ao vencer o Bragantino, mas não evitou o descenso no Brasileiro.
Na zona de rebaixamento desde a primeira rodada, o Bugre também registra sua pior participação na história da competição na era dos pontos corridos. É a primeira vez que o time fica abaixo dos 41 pontos, pontuação de quando caiu em 2006 e 2012.
A última vez que disputou a Série C em 2016, o Guarani liderou toda primeira fase e conseguiu viradas históricas no mata-mata contra ASA-AL e ABC. A equipe era comandada por Marcelo Chamusca e tinha Fumagalli como principal jogador, mas ficou com o vice-campeonato na disputa do título com o Boa Esporte.
Com a queda confirmada, o Bugre cumpre tabela no próximo domingo contra o também rebaixado Brusque, às 11h, em Santa Catarina. Depois se despede da segunda divisão em duelo com o Ceará no Brinco de Ouro.