Em depoimento prestado à Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), em Jacarepaguá, o jogador Dimitri Payet esclareceu as denúncias feitas por sua ex-amante, a advogada Larissa Ferrari, negando qualquer tipo de agressão. O atleta do [nome do clube] revelou detalhes de um relacionamento extraconjugal marcado por práticas sadomasoquistas, afirmando que todas as interações, incluindo a ingestão de urina, eram consensuais.
Payet contou que conheceu Larissa pelas redes sociais, onde a advogada passou a enviar mensagens e vídeos de cunho sexual. Segundo ele, a relação evoluiu para encontros presenciais e virtuais, sempre com consentimento mútuo para práticas fetichistas. O jogador admitiu ter um fetiche por ver Larissa vestida de noiva, mencionando que chegou a perguntar se ela ainda guardava o vestido do antigo casamento. Ele também afirmou que a prática de urinar durante os atos sexuais foi sugerida por Larissa, que, em janeiro deste ano, teria enviado espontaneamente um vídeo no qual aparecia bebendo a própria urina e colocando a cabeça no vaso sanitário.
Sobre as acusações de violência, Payet negou veementemente ter agredido a ex-amante. Ele explicou que marcas no corpo de Larissa, como hematomas nas pernas, seriam resultado de contatos físicos intensos durante os encontros, muitas vezes em superfícies como cadeiras, e que a pele clara dela facilitava o aparecimento de marcas. O jogador também relatou que Larissa pedia tapas nas nádegas durante as relações, o que, segundo ele, explicaria eventuais sinais no corpo.
A DEAM segue investigando o caso para esclarecer as circunstâncias das denúncias e verificar a veracidade das alegações de ambas as partes. Até o momento, o clube de Payet não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, e o jogador continua à disposição das autoridades para novos esclarecimentos.